Uma análise mais detalhada dos óbitos revela que 14 deles ocorreram em Muçum, nove em Roca Sales, quatro em Cruzeiro do Sul, três em Lajeado, dois em Estrela e Ibiraiaras registrou duas mortes. Além disso, Mato Castelhano, Passo Fundo, Encantado e Santa Tereza também tiveram uma vítima cada um.
A Defesa Civil do estado divulgou um boletim atualizado nesta quinta-feira e lamentavelmente nove pessoas ainda seguem desaparecidas, deixando as autoridades preocupadas com a possibilidade de aumentar o número de vítimas fatais.
As intensas chuvas, causadas pelo ciclone extratropical, provocaram inundações em diversas regiões, provocando a destruição de pontes, lojas e danos graves à infraestrutura do estado.
Nas redes sociais, vídeos e fotos têm circulado, mostrando a situação alarmante das cidades afetadas. Em um dos vídeos mais compartilhados, é possível ver dois homens em um barco navegando ao lado de um grupo de porcos que se abrigaram no telhado de uma casa. Em outra imagem, uma ovelha é flagrada pendurada em um fio de luz, revelando o desespero dos animais e das pessoas diante da catástrofe.
A quantidade de cidades afetadas já chega a 79, o que resultou na necessidade de abrigar 2.500 pessoas desabrigadas e 3.500 desalojadas. Felizmente, foram resgatadas até o momento 2.745 pessoas, mas os trabalhos de resgate e recuperação ainda são desafiadores, diante da dimensão do desastre natural.
A população do Rio Grande do Sul está unida na solidariedade, com diversas organizações e voluntários se mobilizando para ajudar as vítimas. A comunidade tem se esforçado para auxiliar no resgate, na arrecadação de mantimentos e no suporte aos desabrigados, mostrando a importância da união e do apoio mútuo em momentos tão difíceis. A situação continua grave e requer atenção, mas a esperança de reconstrução e recuperação se fortalece a cada gesto de solidariedade.