Governador do Rio Grande do Sul pede redução de burocracia para liberação de recursos federais para municípios afetados por ciclone extratropical.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, anunciou nesta sexta-feira (8), em Bento Gonçalves (RS), que está buscando a redução da burocracia para agilizar a liberação dos recursos federais destinados aos municípios afetados pelo ciclone extratropical que atingiu a região nesta semana. Ele afirmou ter conversado por telefone com o presidente em exercício, Geraldo Alckmin, e que receberá uma comitiva de ministros que irão acompanhar Alckmin em uma visita aos municípios do Vale do Taquari no próximo domingo (10).

Leite destacou a importância de superar a burocracia para garantir a rápida reconstrução das regiões afetadas e afirmou que, caso os trâmites burocráticos sejam demorados, o estado irá alocar recursos próprios para a reconstrução. O governador reiterou o compromisso de buscar todos os recursos federais possíveis, mas ressaltou que não faltarão recursos financeiros e humanos do governo estadual para ajudar na recuperação das comunidades.

Durante a reunião realizada pela manhã na prefeitura de Bento Gonçalves, Leite se encontrou com 23 prefeitos da Serra Gaúcha para discutir o processo de recuperação e reconstrução estrutural após as enchentes. Até o momento, 12 municípios da região declararam estado de emergência.

Os principais danos registrados até o momento foram em moradias, prédios públicos, comércios, áreas agrícolas, estradas e pontes. Além disso, há oito pontos de bloqueios nas rodovias devido às chuvas, sendo seis em rodovias estaduais e dois em rodovias federais.

Na tarde desta sexta-feira, o presidente em exercício, Geraldo Alckmin, anunciou em Brasília que o governo federal irá liberar R$ 800 por cidadão afetado pelos desastres naturais, depositados diretamente nas contas dos municípios em estado de emergência reconhecido. Essa medida tem como objetivo apoiar a prestação de assistência às famílias desabrigadas.

O governador Leite ressaltou a importância de agir com celeridade para evitar que as pessoas que foram vítimas das enchentes sejam prejudicadas novamente pela falta de assistência do poder público. Segundo ele, muitos municípios não possuem capacidade técnica para elaborar planos de trabalho neste momento, por isso é necessário agilizar os processos burocráticos para garantir a reconstrução e recuperação o mais rápido possível.

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