Natural de Porto Alegre, o empresário fazia parte da quarta geração da família fundadora da empresa Gerdau, que atua na indústria do aço. Ao lado dos irmãos Klaus, Jorge e Frederico, ele contribuiu significativamente para o crescimento e desenvolvimento da companhia.
Germano Gerdau ingressou na empresa em 1951, como assistente da diretoria da Siderúrgica Riograndense, e ao longo de cinco décadas ocupou diversos cargos até se tornar diretor-executivo em 1971. Posteriormente, também se tornou membro do Conselho de Administração e foi responsável pelo desenvolvimento das estratégias comerciais da empresa.
Em comunicado, os irmãos Klaus, Jorge e Frederico Gerdau Johannpeter agradeceram a capacidade de Germano em manter uma relação harmoniosa entre os familiares. Além disso, Germano Gerdau era autor do livro “Memórias de Aço” e deixa duas filhas e seis netos.
A Gerdau, fundada em 1901 em Porto Alegre como uma fabricante de pregos, hoje está presente em nove países e é a maior multinacional brasileira produtora de aço. Com quase 30 mil funcionários, a empresa passou a ser dirigida por um profissional externo à família fundadora desde 2018.
A morte de Germano Gerdau representa uma perda significativa para a família e para o grupo Gerdau como um todo. Sua trajetória de cinco décadas dedicadas à empresa e sua contribuição para o seu crescimento são exemplos de liderança e empreendedorismo. Seu legado ficará marcado na história da indústria do aço no Brasil e no mundo.
É importante ressaltar que a família Gerdau continuará a conduzir os negócios da empresa, mantendo a tradição e o espírito empreendedor que têm marcado sua trajetória ao longo dos anos. O legado de Germano Gerdau inspira as próximas gerações a continuarem a busca por excelência e inovação na indústria do aço.
