O objetivo é oferecer ferramentas que facilitem a execução de atividades que, muitas vezes, não podem ser realizadas de forma autônoma por pessoas com deficiência. Alguns exemplos de tecnologia assistiva incluem leitores de tela, ampliadores de imagem, bengalas eletrônicas e pernas robóticas.
O deputado Márcio Jerry (PCdoB-MA), que solicitou a realização deste debate, ressalta a importância da Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência ter conhecimento e discutir sobre as novas tecnologias assistivas e suas eficiências.
O debate está marcado para às 13 horas, no plenário 13.
As tecnologias assistivas têm se mostrado cada vez mais relevantes para a inclusão e melhoria da qualidade de vida de pessoas com deficiência. Por meio dessas ferramentas, é possível superar limitações e realizar atividades de forma mais autônoma.
Os leitores de tela, por exemplo, são softwares que transformam o texto exibido na tela do computador ou celular em um áudio, possibilitando que pessoas com deficiência visual tenham acesso às informações contidas nas páginas da internet, por exemplo.
Já os ampliadores de imagem são recursos que permitem que pessoas com deficiência visual possam aumentar o tamanho das letras e imagens exibidas na tela, facilitando a leitura e a visualização.
As bengalas eletrônicas, por sua vez, são equipamentos que utilizam sensores para detectar obstáculos que estejam no caminho do usuário, como degraus ou obstáculos no chão, ajudando a evitar acidentes e facilitando a locomoção.
As pernas robóticas são um exemplo de tecnologia assistiva mais avançada, que possibilita que pessoas com deficiência física possam voltar a realizar atividades que antes eram impossíveis, como caminhar. Essas pernas robóticas são projetadas para imitar o movimento e a funcionalidade das pernas humanas, proporcionando mais liberdade e independência aos usuários.
É importante destacar que as tecnologias assistivas têm evoluído constantemente e se tornado mais acessíveis e eficientes. Porém, é fundamental que haja investimentos na pesquisa, desenvolvimento e disponibilização dessas tecnologias, para que mais pessoas possam se beneficiar delas e ter uma vida mais inclusiva e participativa.
O debate promovido pela Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência é um importante passo para fomentar a discussão e aprimorar as políticas públicas relacionadas às tecnologias assistivas. O acesso a essas tecnologias pode representar uma verdadeira transformação na vida das pessoas com deficiência, proporcionando mais independência, autonomia e inclusão social.
