Debate na Câmara discute a importância da expansão das hidrelétricas na matriz energética brasileira visando a redução das tarifas e a segurança do sistema elétrico

No dia 11 de setembro de 2023, a Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados realizará um debate de extrema importância para o setor hidrelétrico no Brasil. O objetivo é discutir a importância da expansão das hidrelétricas e a inclusão de novos reservatórios na matriz energética do país, tendo em vista a transição energética, a descarbonização, a redução de tarifas para o consumidor e a segurança do sistema elétrico nacional.

A iniciativa do debate foi sugerida pelo deputado Geraldo Mendes (União-PR), que destaca o fato de o Brasil possuir uma das matrizes elétricas e energéticas mais renováveis do mundo, porém, apresentar uma das tarifas mais caras. Diante disso, Mendes ressalta a necessidade de explorar as possibilidades de expansão das hidrelétricas como forma de diminuir o custo da energia no país.

Dentro do contexto das mudanças que o setor elétrico vem enfrentando, Mendes destaca o hidrogênio como a grande novidade que trará oportunidades ao Brasil. No entanto, ele ressalta que as hidrelétricas são atualmente a principal fonte de energia e atuam como uma espécie de grande bateria natural de todo o sistema elétrico.

O deputado também expressa preocupação com o movimento de demonização ambiental que as hidrelétricas vêm sofrendo no Brasil. Ele defende a necessidade de os órgãos governamentais do Executivo que fazem o planejamento indicarem novas possibilidades de construção de hidrelétricas. Além disso, Mendes questiona o tempo de espera para a obtenção das licenças ambientais para as hidrelétricas de pequeno porte, que pode chegar a até 12 anos. Ele ressalta a importância de os órgãos ambientais estaduais explicarem por que esse segmento de energia enfrenta um processo tão demorado.

O debate, marcado para às 10 horas no plenário 14, contará com a participação das principais autoridades do setor. Espera-se que a discussão seja esclarecedora e contribua para a elaboração de medidas efetivas que impulsionem o desenvolvimento das hidrelétricas no Brasil.

Por Redação RL

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