A cidade de São Paulo bateu o recorde de temperatura mais alta do ano nesta segunda-feira (18), registrando uma máxima de 33,3°C, de acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da capital paulista. Este valor supera o recorde anterior do domingo (17), que era de 33,1°C.
O CGE alertou que uma forte massa de ar seco está estacionada sobre o Brasil, criando um bloqueio atmosférico. Essa condição impede a passagem de frentes frias e inibe a formação de nuvens que poderiam provocar tempestades. O órgão também ressaltou a baixa taxa de umidade, por volta de 25%, e informou que não há previsão de chuva até quarta-feira (20).
Além disso, a máxima absoluta registrada nesta segunda-feira foi de 34,5°C na Freguesia do Ó, na zona norte de São Paulo. O CGE ainda previu que as temperaturas podem subir ao longo da semana, chegando perto do recorde histórico de média no próximo sábado (23), com previsão de 37,1°C. O recorde absoluto foi registrado em 17 de outubro de 2014, quando os termômetros alcançaram 37,8°C.
O calor intenso não se restringe apenas à cidade de São Paulo. Outras cidades do estado também foram alertadas para altas temperaturas nesta semana. Araçatuba pode chegar aos 41°C, Bauru aos 40°C e Presidente Prudente também pode atingir os 41°C.
Essas altas temperaturas estão preocupando os especialistas, pois além do desconforto que causam, podem aumentar o risco de problemas de saúde, como a desidratação e insolação. Recomenda-se que a população se hidrate constantemente, evite exposição prolongada ao sol e use roupas leves.
A situação climática também levanta preocupações sobre o meio ambiente, uma vez que a falta de chuva contribui para o aumento dos incêndios florestais e para a redução da umidade do ar. As autoridades competentes estão em alerta e implementando medidas de prevenção.
Diante desse contexto, é importante que a população esteja consciente sobre os efeitos das mudanças climáticas e tome medidas para reduzir seu impacto, como o uso consciente da água e a prática de hábitos sustentáveis. Além disso, é necessário que as autoridades tomem medidas efetivas para combater as mudanças climáticas e mitigar seus efeitos no longo prazo. Ações como o incentivo ao uso de energia renovável, a preservação das áreas verdes e a redução das emissões de gases de efeito estufa são fundamentais para enfrentar esse desafio global.
