Deputada protocola representação ao Ministério Público para investigação de estudantes de medicina por atos graves de assédio sexual em campeonato universitário.

 

A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) tomou uma iniciativa importante ao protocolar uma representação junto ao Ministério Público do estado de São Paulo, com o objetivo de investigar e responsabilizar estudantes de medicina que se envolveram em atos de importunação sexual durante um campeonato universitário realizado em São Carlos, interior de São Paulo, entre os meses de abril e maio deste ano.

Em seu pedido, Sâmia ressaltou que atos de importunação sexual são formas graves de assédio e não devem ser tolerados. Segundo a parlamentar, essas condutas violam os direitos fundamentais de qualquer pessoa, como o direito à integridade física e emocional, à igualdade e a um ambiente seguro.

A deputada também destacou a importância das instituições de ensino no combate a esse tipo de comportamento. Para ela, permitir que esses atos ocorram sem que medidas sejam tomadas mostra uma omissão da universidade no combate à misoginia e expõe suas alunas à insegurança. Ela encaminhou um ofício à Universidade Santo Amaro solicitando informações sobre as medidas administrativas adotadas.

Vídeos que viralizaram nas redes sociais mostram alunos da Universidade Santo Amaro, com os shorts abaixados, simulando masturbação ao lado da quadra onde jogavam atletas de vôlei feminino do Centro Universitário São Camilo. A gravidade do caso é evidente e demanda uma investigação rigorosa.

Diante da repercussão do caso, a União Nacional dos Estudantes (UNE) e o Ministério das Mulheres também manifestaram repúdio às atitudes dos estudantes. A Polícia Civil está investigando o ocorrido.

O Ministro da Educação, Camilo Santana, determinou que a Universidade Santo Amaro seja notificada para apurar os fatos e tomar as devidas providências em relação aos estudantes envolvidos no episódio. É fundamental que a instituição de ensino colabore com as investigações e garanta um ambiente seguro para todos os seus alunos.

Atitudes como essa não podem ser normalizadas e precisam ser combatidas. É necessário que haja uma punição rigorosa para os envolvidos, a fim de evitar que casos como esse se repitam. A importunação sexual é crime e deve ser tratada como tal.

Espera-se que o Ministério Público do estado de São Paulo dê a devida atenção à representação protocolada pela deputada Sâmia Bomfim e que a justiça seja feita. A sociedade não pode aceitar esse tipo de comportamento e é essencial que medidas sejam tomadas para garantir o respeito e a dignidade de todas as pessoas.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo