Presidente Lula destaca papel do Brasil na cena internacional e defende mudanças na ONU em discurso histórico na Assembleia Geral das Nações Unidas.

Em seu pronunciamento realizado no plenário nesta terça-feira (19), o senador Jorge Kajuru (PSB-GO) destacou o discurso impactante do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), ocorrida também nesta terça-feira. O parlamentar ressaltou que Lula foi calorosamente aplaudido ao afirmar que o Brasil “está de volta à cena internacional porque a democracia venceu”.

Kajuru enfatizou que o presidente manifestou sua solidariedade às vítimas do terremoto no Marrocos e das enchentes na Líbia e no Rio Grande do Sul, e destacou a necessidade de atenção às mudanças climáticas, que têm causado destruição em larga escala.

O senador ressaltou ainda que Lula salientou que os países ricos cresceram utilizando um modelo com altas taxas de emissão de gases prejudiciais ao clima, e que essa abordagem precisa ser reavaliada – um ponto de vista que o Brasil tem credibilidade para defender. O presidente destacou o fato de que 87% da energia elétrica nacional provém de fontes limpas e renováveis, além do esforço continuado na ampliação da geração de energia solar, eólica, biomassa, etanol e biodiesel, além do potencial para o desenvolvimento do hidrogênio verde.

De acordo com o senador Kajuru, Lula informou que o desmatamento na Amazônia brasileira já foi reduzido em 48% nos primeiros oito meses de seu governo, mas frisou que a promessa dos países ricos de destinar US$ 100 bilhões de dólares anualmente aos países em desenvolvimento ainda não foi cumprida. O parlamentar também destacou que Lula defendeu mudanças no Conselho de Segurança da ONU.

No final de seu discurso histórico, Luiz Inácio Lula da Silva enfatizou que, para reduzir a desigualdade, o mundo precisa demonstrar maior indignação com a fome, a pobreza, a guerra e o desrespeito ao ser humano. Segundo o presidente brasileiro, a ONU precisa cumprir seu papel de construir um mundo mais justo, solidário e fraterno. No entanto, isso só será possível se os membros da organização tiverem coragem de expressar sua indignação com a desigualdade e trabalharem incansavelmente para superá-la.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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