Autor do requerimento para ouvir o ex-ministro, o senador Eduardo Girão (Novo-CE) ressaltou a importância da presença do general Augusto Heleno na CPMI, uma vez que ele era o chefe do GSI antes do dia 8 de janeiro. Nesse cargo, Heleno foi responsável por coordenar as atividades de segurança da Presidência da República e das atividades de inteligência, já que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) estava subordinada ao GSI.
É importante destacar que a Abin emitiu informes aos integrantes do Sistema Brasileiro de Inteligência, alertando sobre a possibilidade das manifestações do dia 8 de janeiro resultarem em condutas ofensivas contra as instituições da República.
O depoimento do general Augusto Heleno ocorreu no plenário 2 da ala Nilo Coelho, no Senado. Durante a sessão, ele exerceu o direito garantido pelo habeas corpus de permanecer em silêncio.
A CPMI do 8 de Janeiro foi criada com o objetivo de investigar os fatos relacionados à invasão do Capitólio, em Washington, nos Estados Unidos, ocorrida em 6 de janeiro de 2021, e sua influência no cenário político brasileiro. A comissão é composta por deputados e senadores, que possuem poderes de investigação próprios das autoridades judiciais.
A presença do ex-ministro do GSI na CPMI é fundamental para esclarecer as ações realizadas pelo governo brasileiro no contexto da invasão do Capitólio. A expectativa é de que esse depoimento contribua para a obtenção de informações relevantes para a investigação em curso.
Com isso, a CPMI do 8 de Janeiro segue seu trabalho de forma rigorosa, buscando apurar os fatos e entender as implicações desse incidente internacional no contexto político nacional. O depoimento do general Augusto Heleno é mais uma etapa importante nesse processo de investigação, que busca trazer à tona a verdade sobre o ocorrido e suas possíveis consequências para o Brasil. Da Redação – ND.
