A cerimônia de recebimento dos equipamentos contou com a presença da titular da Sema, Vilma Freire, do reitor da Uece, Hildebrando Soares, do presidente da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNCAP), Raimundo Filho, e da titular da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Superior do Ceará (Secitece), Sandra Monteiro.
Os conjuntos de equipamentos consistem em ultrassom e análise de sêmen, que serão utilizados no Laboratório de Fisiologia e Controle da Reprodução para realizar exames precisos de saúde reprodutiva da fauna nativa. Além disso, um drone equipado com câmera termal e 20 armadilhas fotográficas serão alocados no Laboratório de Conservação de Vertebrados Terrestres, com o objetivo principal de realizar o levantamento de espécies ameaçadas de extinção presentes na Lista Vermelha Estadual. Também foram adquiridos computadores especializados para a análise de dados. O investimento total nos equipamentos foi de R$ 287.096,01.
O Programa Cientista Chefe é financiado pela FUNCAP e coordenado pelo professor doutor Luis Ernesto, da Universidade Federal do Ceará. Antes, o programa era coordenado pelo professor doutor Marcelo Soares, também da UFC.
O Projeto Inovafauna visa aplicar a ciência para atender os desafios enfrentados pela fauna silvestre do Ceará. Ele é uma continuidade de outro projeto já encerrado, as Listas Vermelhas da Fauna Ameaçada do Estado do Ceará, que revelaram 100 animais ameaçados de extinção em nível estadual, além de lançar inventários da fauna e da flora do estado.
Em 2023, o Inovafauna foi lançado como um projeto guarda-chuva, abrindo três subprojetos. Os Planos de Ação para a Conservação da Fauna Ameaçada de Extinção do Ceará, coordenados pelo professor doutor Hugo Fernandes, têm como objetivo definir metas e objetivos a serem cumpridos pelo setor público, privado e terceiro setor para mitigar os riscos de extinção no estado.
Essa aquisição de equipamentos de alta tecnologia fortalece a pesquisa e conservação da biodiversidade no Ceará e contribui para ações efetivas de proteção das espécies ameaçadas de extinção. Com esses recursos, os pesquisadores poderão realizar exames mais precisos e obter dados importantes sobre a saúde reprodutiva da fauna nativa, além de mapear e monitorar as espécies em risco de desaparecer no estado. O investimento nessa área é fundamental para promover a preservação do meio ambiente e garantir um futuro sustentável.
