Lia de Freitas ressaltou a intenção do Governo do Ceará de proporcionar ações estruturantes às pessoas beneficiárias do programa, como emprego, empreendedorismo, escolarização e oportunidades que promovam condições e autonomia para que elas possam adquirir seus próprios alimentos.
Os membros do comitê, provenientes de várias secretarias estaduais, da Defesa Civil, do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), da Cruz Vermelha e do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), se reuniram em três grupos para planejar ações estratégicas dentro do programa e traçar o caminho para alcançar o objetivo mencionado pela primeira-dama.
Os três eixos de discussão foram definidos como “Acesso à Alimentação Saudável”, com participação de várias secretarias, como as da Proteção Social, Direitos Humanos, Cultura e Educação; “Produção de Alimentos”, com a participação das secretarias do Desenvolvimento Agrário e Trabalho, do Núcleo de Tecnologia e Qualidade Industrial do Ceará, entre outros; e “Governança do Programa Ceará Sem Fome”, com o objetivo de pensar em indicadores e monitorar o programa.
Lia de Freitas ressalta a importância de estabelecer ações estratégicas para cada secretaria e garante que o objetivo é tirar o povo do Ceará da situação de fome nos próximos meses.
Após a reunião dos grupos, Regina Praciano, Gestora da Célula de Segurança Alimentar e Nutricional da Secretaria da Proteção Social e facilitadora do grupo de Acesso à Alimentação Saudável, afirmou que foi um dia produtivo para o comitê, com a seleção dos três grandes eixos de discussão. Os grupos agora irão detalhar suas estratégias e definir responsáveis, prazos e questões mais operacionais.
Além disso, durante a reunião, Lia de Freitas apresentou dados atualizados do programa Ceará Sem Fome, incluindo o número de cozinhas em funcionamento, que chegou a 186 unidades sociais produtoras de refeições em várias cidades do estado. Quanto ao cartão Ceará Sem Fome, mais de 42 mil famílias recebem mensalmente o valor de R$300, totalizando mais de R$52 milhões circulando pela economia dos municípios.
A reunião foi considerada um passo importante para o combate à fome e para proporcionar condições melhores de vida às pessoas em situação de vulnerabilidade no Ceará. O programa Ceará Sem Fome busca não apenas suprir as necessidades alimentares dessas pessoas, mas também oferecer oportunidades de desenvolvimento e autonomia.