Durante o encontro, foram discutidas as dificuldades e acertos do programa estadual, que é dividido em 38 lotes. O objetivo do encontro foi analisar o trabalho desenvolvido pelas entidades e também estabelecer metas para a instalação das cozinhas que ainda não foram implantadas. Ficou acordado que todas as cozinhas previstas no programa deverão ser instaladas até o dia 20 de outubro.
O secretário da SDA, Moisés Braz, destacou o empenho das unidades gerenciadoras no combate à fome. Ele ressaltou que a função da SDA é ajudar as entidades que estão com dificuldades na implementação das cozinhas. O secretário também afirmou que o balanço do trabalho realizado até o momento servirá como referência para as etapas futuras de implementação do programa não só no Ceará, mas em todo o Brasil.
De acordo com informações do governo estadual, até o dia 27 de setembro, o Ceará contabilizava 232 unidades sociais produtoras de refeição em funcionamento, sendo 198 em Fortaleza e 43 no interior. Até essa mesma data, eram distribuídas diariamente 22.464 refeições para a população carente do estado.
Durante o encontro, o coordenador do Instituto Flor do Piqui, Paulo Sérgio Saraiva, ressaltou a importância da compra de alimentos de produtores rurais dentro do programa. Ele afirmou que sua instituição está buscando fornecedores locais e municipais para garantir que o programa feche um ciclo, alimentando as famílias e trazendo renda para os produtores familiares.
Além disso, estiveram presentes no evento o secretário executivo da SDA, Marcos Jacinto, a secretária dos Povos Indígenas, Juliana Alves, a coordenadora do Programa Ceará Sem Fome, Maristela Pinheiro, o gestor de contratos do programa, Eduardo Barbosa, e a coordenadora de Desenvolvimento Territorial, Cooperativismo, Comercialização e Economia Solidária (Codece), Regma Queiroz.
O Programa Ceará Sem Fome é uma iniciativa do governo estadual que distribui cartões para compra de alimentos no valor de R$ 300 para cerca de 50 mil famílias carentes. Além disso, o programa prevê a entrega de até 100 mil refeições diárias em mais de 1.298 cozinhas sociais que serão credenciadas em todo o estado.
Ao todo, o governo estadual já investiu R$ 33 milhões nas cozinhas sociais e até dezembro deste ano, serão investidos R$ 87 milhões para o funcionamento das unidades. A previsão é que sejam distribuídas diariamente 100 mil refeições para a população em situação de vulnerabilidade.
O Programa Ceará Sem Fome tem sido um exemplo de eficiência no combate à fome, e o governo estadual busca sempre aprimorar e buscar alternativas para melhorar a implementação do programa e beneficiar cada vez mais famílias carentes do estado. Fontes não foram citadas.