Inicialmente, o governo havia divulgado a disponibilidade de 7.826 vagas. No entanto, nem todos os órgãos públicos aderiram ao concurso unificado. De acordo com a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, a expectativa é que outros órgãos participem até a assinatura do termo de adesão. Alguns órgãos ainda não compreenderam completamente o modelo proposto e preferiram manter a realização de seus próprios concursos.
O Concurso Nacional Unificado será organizado através da realização de um certame único em cerca de 180 cidades simultaneamente. Uma novidade foi a inclusão da cidade de São Miguel da Cachoeira, no Amazonas, a pedido da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), que possui uma grande população indígena.
A intenção do governo é que o concurso unificado se torne a principal forma de seleção de servidores públicos federais, sendo realizado anualmente ou a cada dois anos. A primeira etapa do concurso será realizada em um único dia, dividida em dois momentos: uma prova objetiva com conteúdo comum a todos os candidatos e provas dissertativas com conteúdo específico de acordo com cada bloco temático.
Durante a inscrição, os candidatos deverão optar por um dos blocos das áreas de atuação governamental disponíveis. Em seguida, eles deverão indicar o cargo de preferência entre as vagas disponíveis no bloco escolhido.
A ministra afirma que os temas cobrados nas provas serão divulgados no edital, mas não haverá grandes diferenças em relação aos conteúdos exigidos nos concursos anteriores. Segundo ela, todos os candidatos que já se preparam para concursos públicos estarão aptos a participar.
O concurso unificado conta com a adesão de diversas instituições, cada uma com um número específico de vagas. Entre elas estão a Funai, com 502 vagas; o Incra, com 742 vagas; o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, com 520 vagas; o Ministério da Gestão e Inovação e transversais, com 1.480 vagas; o Ministério da Saúde, com 220 vagas; o Ministério do Trabalho e Emprego, com 900 vagas; a Antaq, com 30 vagas; o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, com 50 vagas; a Previc, com 40 vagas; a Aneel, com 40 vagas; a ANS, com 35 vagas; o IBGE, com 895 vagas; o Ministério da Justiça e Segurança Pública, com 100 vagas; o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, com 296 vagas; o Ministério da Cultura, com 50 vagas; a AGU, com 400 vagas; o Ministério da Educação, com 70 vagas; o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, com 40 vagas; o Ministério dos Povos Indígenas, com 30 vagas; e o Ministério do Planejamento e Orçamento, com 60 vagas.
