Ele afirmou: “Uma lei que promova a saúde do solo deve ser uma prioridade a nível nacional. Espero realmente que essas leis sejam incorporadas. Sejam proativos quando retornarem aos seus países”. Lal também defendeu que os agricultores sejam recompensados com créditos de carbono pelas práticas de conservação e pelos serviços ecossistêmicos que realizam. Ele enfatizou a importância de defender essas práticas e alertou que, caso contrário, seremos deixados para trás.
A conferência contou com a presença de 32 ministros dos países-membros do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), além de líderes rurais, representantes do setor produtivo, da indústria e acadêmicos. O evento teve como temas principais a sustentabilidade, a segurança alimentar, as mudanças climáticas e a agricultura familiar.
Durante o encontro, Lal destacou a importância de melhorar a saúde do solo e ressaltou que isso pode ser alcançado através do aumento do carbono no solo. Ele explicou que, quando os solos são manejados corretamente, eles têm a capacidade de sequestrar carbono, ajudando a mitigar as mudanças climáticas e a alcançar os objetivos de desenvolvimento sustentável, como o fim da pobreza, a erradicação da fome, a redução das desigualdades, a garantia de água e saneamento, metas que ainda não foram alcançadas.
Rattan Lal encerrou seu discurso reforçando que a palavra “solo”, que é relevante para todos, precisa ser mais mencionada e valorizada nas discussões sobre agricultura e sustentabilidade. Ele ressaltou que o solo desempenha um papel fundamental na construção de um futuro mais sustentável e na garantia da segurança alimentar global.
Vale ressaltar que a repórter que escreveu este artigo viajou a convite do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), o que contribui para a abrangência e acesso às informações apresentadas.