Ministro aposentado do STF José Carlos Moreira Alves é velado em Brasília, cercado por parentes, amigos e autoridades jurídicas.

Parentes e amigos estão se despedindo do ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF), José Carlos Moreira Alves, que faleceu aos 90 anos de idade. Seu corpo está sendo velado no Salão Branco do STF, em Brasília. Moreira Alves estava internado em um hospital particular da capital federal desde o último dia 23 e a causa da morte foi apontada como falência múltipla dos órgãos.

O velório teve início às 10 horas da manhã e seguirá até às 15 horas. O sepultamento está marcado para as 16h30 no Cemitério Campo da Esperança, no túmulo da família do ministro aposentado.

Diversas personalidades do meio jurídico estiveram presentes para prestar suas últimas homenagens a Moreira Alves. O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, chegou ao velório perto do meio-dia. Ele estava em São Paulo, de onde viajaria para o exterior a trabalho, mas decidiu retornar a Brasília ao saber da morte do ex-presidente da Suprema Corte. Barroso comentou que Moreira Alves foi uma das maiores lideranças que o tribunal já teve, e destacou sua contribuição durante um momento político relevante.

Durante os 28 anos em que ocupou o cargo de ministro do STF, Moreira Alves teve atuações importantes, como a declaração de abertura da Assembleia Nacional Constituinte, que foi responsável pela elaboração da Constituição de 1988. Barroso lembrou do discurso de instalação da Constituinte e elogiou a cordialidade e a educação do ex-ministro, ressaltando que era possível divergir sem perder a compostura naquele tempo.

Além do presidente do STF, outras autoridades também estiveram presentes no velório, como o vice-presidente do STF, ministro Edson Fachin, a procuradora-geral da República interina, Elizeta Ramos, e os ex-procuradores-gerais Antônio Fernando Barros e Silva de Souza, Roberto Gurgel e Raquel Dodge.

José Carlos Moreira Alves ocupou o cargo de Procurador-geral da República entre 1972 e 1975, e foi nomeado para o STF em 1975 pelo então presidente Ernesto Geisel. Sua morte representa uma perda significativa para o meio jurídico e para o país, e seu legado como ministro do STF será lembrado e respeitado por muitos anos.

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