De acordo com a Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania da prefeitura de São Paulo, responsável pelo processo eleitoral, as denúncias são, em sua maioria, referentes a condutas vedadas no edital. Entre elas, estão a realização de campanha fora do período eleitoral e o envolvimento de pessoas públicas na campanha, o que pode ter dado vantagem aos candidatos por conta de sua notoriedade ou influência.
A Comissão Eleitoral Central, no entanto, não possui poder investigativo ou judiciário, restringindo-se à esfera administrativa. Seu papel é analisar as supostas irregularidades apresentadas nas denúncias, de acordo com as disposições expressas no edital do processo eleitoral. Em seguida, a comissão publicará suas decisões no Diário Oficial da Cidade de São Paulo.
No caso de impugnação de algum candidato titular eleito, haverá uma alteração na ordem de classificação do resultado preliminar, que foi divulgado no dia 2 de outubro.
Vale destacar que São Paulo possui o maior número de conselhos tutelares em todo o país, com um total de 52 distribuídos pelas quatro regiões da cidade. Já o Brasil conta com 6.100 conselhos tutelares e 30,5 mil conselheiros nos seus 5.570 municípios.
Na eleição unificada de 1º de outubro, houve 1.244 candidatos disputando 260 vagas de conselheiros na capital paulista. Agora, com a conclusão da análise das denúncias, a Comissão Eleitoral Central dará continuidade ao processo de escolha dos membros dos conselhos tutelares, garantindo a transparência e a legitimidade do pleito.
