De acordo com a IFI, a guerra no Oriente Médio representa um fator de risco que pode afetar de forma significativa a economia brasileira. O conflito, que ganhou intensidade nos últimos meses, vem gerando instabilidade nos mercados internacionais, o que pode impactar negativamente o desempenho da economia brasileira.
Além disso, a IFI também levanta preocupações em relação à capacidade do governo de cumprir as metas do arcabouço fiscal. Para o senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), o Congresso tem falhado ao não analisar projetos necessários para a redução de despesas, o que contribui para a piora das contas públicas.
Segundo o relatório da IFI, a falta de consenso político é um dos principais entraves para a aprovação de medidas que visam o equilíbrio fiscal. No Congresso Nacional, há uma polarização que muitas vezes impede a tramitação de propostas importantes, prejudicando o ajuste das contas públicas.
Para piorar a situação, a IFI destaca que há uma série de projetos de lei em tramitação no Congresso que podem aumentar ainda mais os gastos públicos. Isso cria uma pressão adicional sobre o orçamento e dificulta ainda mais a busca pelo equilíbrio fiscal.
Diante desse cenário, a IFI reforça a importância de uma análise cautelosa das propostas em tramitação no Congresso. A instituição ressalta a necessidade de os parlamentares analisarem detidamente os impactos fiscais de cada medida, evitando assim a aprovação de projetos que possam agravar ainda mais a situação fiscal do país.
É fundamental que o governo e o Congresso atuem de forma conjunta para superar esses desafios e buscar soluções que promovam a recuperação econômica e a estabilidade fiscal. A crise no Oriente Médio e as incertezas em relação à capacidade de cumprimento das metas fiscais exigem uma atuação responsável por parte dos órgãos competentes.
Em resumo, a IFI aponta para um cenário de incertezas em relação à evolução do quadro fiscal brasileiro. A guerra no Oriente Médio e a polarização política no Congresso são fatores que contribuem para agravar a situação e exigem uma atuação cautelosa por parte dos responsáveis pela formulação de políticas públicas. Cabe ao governo e ao Congresso trabalharem juntos para encontrar soluções que promovam a estabilidade fiscal e o crescimento econômico do país.
