O imóvel, que era utilizado como esconderijo, também revelou a presença de maquinários e uma estrutura voltada para a montagem e manutenção dos fuzis. De acordo com os investigadores, o armamento encontrado seria distribuído para traficantes e milicianos que atuam em comunidades do estado do Rio de Janeiro.
Toda a apreensão, incluindo os três veículos de luxo, foi levada para a superintendência da Polícia Federal. A ação resultou em uma conquista importante para a segurança pública do Rio de Janeiro, como destacou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flavio Dino, por meio de uma publicação na rede social X: “estamos intensificando todas as ações possíveis para apoiar o Rio de Janeiro no trabalho da segurança pública. Temos colhido muitos resultados. Hoje tivemos mais um”.
Esta operação se soma à Operação Maré, que começou no dia 9 de fevereiro e tem como objetivo combater a facção criminosa que atua no Complexo da Maré, conjunto de favelas localizado na zona norte da cidade. Durante o terceiro dia de ação, foram efetuadas cinco prisões e apreendidos cinco fuzis. Além do Complexo da Maré, as autoridades também estão investigando outras comunidades para onde os criminosos possivelmente fugiram.
O secretário de Polícia Civil, José Renato Torres, ressaltou a importância de cercar os criminosos durante a operação: “criminosos não ficam dentro de casa aguardando a presença da polícia. Vão migrando de uma comunidade para outra. Por isso, estamos fechando o cerco”. Durante a megaoperação, foram presos 17 suspeitos e apreendidos mais de meia tonelada de maconha, drogas sintéticas e 100 quilos de pasta base de cocaína, além de armas e 98 veículos. Também foram retiradas dez toneladas de material utilizado para fazer barricadas nas ruas das comunidades.
É importante ressaltar que, no momento, os nomes dos presos não foram divulgados. As investigações continuam em andamento e as autoridades seguem empenhadas em combater o crime organizado e garantir a segurança da população carioca.