A coordenação dos trabalhos ficará a cargo do Ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira. O Conselho de Segurança é a instituição da ONU responsável por garantir a paz mundial. É composto por 15 membros, sendo que cinco deles são permanentes e possuem poder de veto: Estados Unidos, Rússia, China, França e Japão. Isso significa que nada pode ser aprovado no conselho sem a aprovação desses países.
Esta será a segunda reunião realizada desde o início dos conflitos entre Israel e a Faixa de Gaza, que tiveram início no último sábado (7), após um ataque surpresa do grupo Hamas contra Israel.
Na primeira reunião do Conselho de Segurança após o início dos conflitos, no domingo (8), o governo brasileiro apelou para que “as partes se abstenham de violência contra civis e cumpram suas obrigações perante o direito internacional humanitário”. O Brasil também pediu que todos se contenham ao máximo para evitar uma escalada com consequências imprevisíveis para a paz e a segurança internacional, além de destarcar a urgência em desbloquear o processo de paz. No entanto, nenhuma decisão foi divulgada após a reunião.
Na quinta-feira (12), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou por telefone com o presidente de Israel, Issac Herzog, e pediu a abertura de um corredor humanitário que permita às pessoas deixarem a Faixa de Gaza.
A crise humanitária também preocupa. Representantes da ONU na Faixa de Gaza foram informados por militares israelenses que eles teriam 24 horas para evacuar o norte da região, onde aproximadamente 1,1 milhão de pessoas vivem. A Organização Mundial da Saúde (OMS) apelou para que Israel reverta essa ordem de evacuação, alegando que não há tempo suficiente para retirar toda a população civil, e ressaltou as consequências humanitárias que isso poderia acarretar.
A situação no Oriente Médio continua a se agravar, e a comunidade internacional está cada vez mais preocupada com a escalada da violência e suas consequências humanitárias. A reunião do Conselho de Segurança da ONU será fundamental para discutir possíveis medidas que possam trazer a paz e garantir a segurança da região. O mundo espera ansiosamente por uma solução pacífica que coloque um fim a esse conflito e proteja a vida e os direitos de todos os envolvidos.