Justiça do Rio de Janeiro converte prisão em flagrante em preventiva após apreensão de 47 fuzis em mansão de luxo na Barra da Tijuca

A prisão de três indivíduos na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, teve uma reviravolta nesta semana. Silas Diniz Carvalho, Guilherme Beethoven Barbosa das Chagas e Rogerio Paes Bento foram presos em flagrante em uma casa de luxo alugada, mas agora a Justiça decidiu transformar a prisão em preventiva. O motivo para essa decisão foi a descoberta de 47 fuzis automáticos distribuídos em malas no local. A polícia ficou surpresa ao encontrar uma festa realizada pelos ocupantes da casa no último final de semana, com música alta e diversos convidados.

Durante a ação, os três homens foram interrogados pela polícia e afirmaram que as armas seriam vendidas para o tráfico de drogas que domina a favela da Rocinha, localizada em São Conrado, zona sul do Rio de Janeiro. Essa revelação chocou as autoridades responsáveis pelo caso, mas reforçou ainda mais a necessidade de manter os suspeitos detidos preventivamente.

O juiz Diego Fernandes Silva Santos, responsável por presidir a audiência de custódia, negou a alegação de violação de domicílio por parte dos policiais que prenderam os suspeitos. Segundo o magistrado, eles foram encontrados em flagrante delito na prática de crime permanente, o que justifica a entrada na residência sem mandado de busca e apreensão.

Além dos fuzis, os policiais também encontraram um tijolo de maconha prensada com cerca de 1,2 quilo em um carro estacionado em frente à casa alugada pelos presos. Essa descoberta reforça ainda mais a suspeita de envolvimento dos indivíduos no tráfico de drogas, uma vez que a droga estava tão próxima da residência onde foram encontradas as armas.

O caso está sendo acompanhado de perto pela polícia e pelas autoridades responsáveis pela segurança pública do Rio de Janeiro. O tráfico de drogas é um problema recorrente no estado e a apreensão de um arsenal de 47 fuzis apenas mostra a gravidade da situação enfrentada pelas autoridades. Medidas devem ser tomadas para garantir a punição dos responsáveis e a segurança da população carioca.

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