Uma das medidas adotadas é a ampliação do efetivo da defesa civil, que tem a função de resgatar indígenas que estão em áreas de risco ou ilhados devido às enchentes. O objetivo é acelerar as remoções e garantir a segurança dessas pessoas. Além disso, um levantamento está sendo feito para verificar quantos indígenas já foram resgatados e quantos ainda estão em situação de risco.
Para garantir o suprimento de alimentos e água potável, o ministério está solicitando informações sobre as quantidades já disponibilizadas à população indígena resgatada. Além disso, um plano de continuidade dessas medidas será apresentado, visando garantir o sustento das comunidades até que a situação de calamidade seja resolvida.
Em relação à saúde, as autoridades continuarão prestando atendimento médico aos indígenas resgatados, fornecendo medicamentos e profissionais de saúde em número suficiente para atender a população afetada.
Outra preocupação é a segurança da Barragem Norte, que tem a função de reter as águas na região. O ministério está exigindo a apresentação de um laudo que comprove a segurança do comportamento das águas após o fechamento das comportas. Além disso, um plano de contingência deverá ser elaborado para o caso de rompimento da barragem, o que poderia resultar em inundações graves e sem precedentes no Vale do Itajaí.
Para garantir a eficiência na gestão da situação emergencial, o governo também anunciou a criação de um Gabinete interministerial de Crise Humanitária e Ambiental. Esse gabinete será composto por agentes federais, estaduais e da sociedade civil, com o objetivo de facilitar a interlocução entre os agentes públicos e a população afetada, garantindo uma resposta coordenada e eficaz às necessidades das comunidades indígenas.
Diante da grave situação vivida pelos povos indígenas da Terra Indígena Ibirama-LaKlanõ, é fundamental que as medidas anunciadas sejam efetivamente implementadas, garantindo a segurança, saúde e bem-estar dessas comunidades. O governo federal deve se empenhar em oferecer todo o suporte necessário, tanto no que diz respeito à assistência emergencial, quanto na prevenção de desastres futuros. A união entre os diferentes agentes responsáveis é fundamental para que a crise seja superada e os povos indígenas possam retomar suas vidas normalmente.
