Dentre os nomes mencionados pela senadora, estão os generais Walter Braga Netto e Augusto Heleno, o tenente-coronel Mauro Cid, o almirante Garnier Santos, o ex-ministro da justiça Anderson Torres e o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal Silvinei Vasques. Todos eles, segundo o relatório da senadora, têm responsabilidade nos acontecimentos que levaram ao atual cenário de crise política e institucional no Brasil.
A acusação de Gama tem como base as ações e discursos de Bolsonaro durante o seu mandato. Segundo a senadora, o ex-presidente sempre se mostrou disposto a agir contra as instituições democráticas, seja através de suas declarações polêmicas, suas tentativas de interferência nas investigações da Polícia Federal ou seus constantes ataques ao Supremo Tribunal Federal.
O relatório da senadora também destaca a atuação dos demais indiciados. Os generais Braga Netto e Heleno, por exemplo, teriam tido participação ativa na condução de políticas governamentais que confrontavam a Constituição Federal. Já o tenente-coronel Mauro Cid e o almirante Garnier Santos teriam sido peças-chave na criação de um ambiente propício para as ações anti-democráticas do governo.
Além disso, o ex-ministro da justiça Anderson Torres e o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal Silvinei Vasques são acusados de terem contribuído para a desestruturação das instituições policiais, criando um clima de insegurança e instabilidade no país.
É importante ressaltar que o relatório da senadora Eliziane Gama ainda não teve sua veracidade e sua relevância jurídica comprovadas. No entanto, ele reflete a opinião de parte da classe política que vê no governo Bolsonaro uma ameaça às conquistas democráticas alcançadas ao longo dos últimos anos.
Cabe agora às autoridades competentes analisar as provas e argumentos apresentados no relatório e decidir se há fundamentos suficientes para a abertura de um processo investigativo contra o ex-presidente e os demais envolvidos. A sociedade brasileira aguarda ansiosamente por respostas claras e objetivas, a fim de preservar a integridade das instituições democráticas e restabelecer a confiança no sistema político do país.