De acordo com Bittar, embora haja uma carência significativa de investimentos em infraestrutura na região, as ONGs conseguem acumular bilhões. Segundo o senador, esses recursos são destinados a cursos, palestras e pagamento de funcionários. Ele questionou a efetividade dessas ações em uma região que apresenta problemas fundamentais, como a falta de estradas e as dificuldades de escoamento da produção.
O parlamentar também expressou seu descontentamento com a postura dos países ricos em relação à Amazônia. Bittar afirmou que esses países não têm cumprido suas promessas de compensação financeira. Como exemplo, ele citou a Noruega, responsável pelo financiamento do Fundo Amazônia, que, segundo ele, aumentou sua exploração de petróleo no Mar do Norte. Essa contradição entre o discurso em relação ao clima e ações concretas relacionadas ao uso de combustíveis fósseis preocupam o senador.
Bittar não poupou críticas aos países ricos, acusando-os de prometerem muito e cumprirem pouco quando se trata do financiamento de projetos de preservação e desenvolvimento sustentável da Amazônia. Ele ressaltou que a região é fundamental para a manutenção do clima do planeta e que os países que mais emitem gases de efeito estufa são os que menos contribuem financeiramente para a preservação da floresta.
O pronunciamento do senador Marcio Bittar chamou a atenção para a carência de infraestrutura e a situação de pobreza na região amazônica. Ele apontou a falta de investimentos e a dependência do programa Bolsa Família como principais problemas enfrentados pela população da região. Além disso, o parlamentar criticou o papel das ONGs, ressaltando que elas arrecadam bilhões de reais, mas que esses recursos não são suficientemente direcionados às necessidades fundamentais da região.
Bittar também questionou a postura dos países ricos em relação à Amazônia, destacando a falta de cumprimento de promessas de compensação. Ele apontou o caso da Noruega para ilustrar essa falta de coerência, ressaltando que o país aumentou sua exploração de petróleo no Mar do Norte, mesmo sendo responsável por financiar o Fundo Amazônia.
Diante das críticas do senador, fica evidente a necessidade de uma revisão das políticas de infraestrutura e desenvolvimento na região amazônica, bem como um maior comprometimento dos países ricos no financiamento de projetos de preservação e desenvolvimento sustentável da floresta. Somente assim será possível combater a pobreza e proporcionar uma melhor qualidade de vida para a população amazônica. Agora cabe às autoridades competentes tomar as medidas necessárias para enfrentar esses desafios e garantir um futuro melhor para a região.