Governo do Egito convida Brasil para cúpula sobre guerra em Gaza, e presidente Lula será representado por um enviado.

O governo do Egito, que faz fronteira com a Faixa de Gaza, convidou o Brasil para participar de uma cúpula com outros países, com o objetivo de discutir a guerra entre Israel e o grupo Hamas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, porém, não poderá comparecer, já que está se recuperando de uma cirurgia no quadril. Dessa forma, um representante será enviado pelo Brasil, mas o nome ainda não foi divulgado. A cúpula está marcada para ocorrer neste sábado (21), na capital egípcia, Cairo.

A crise humanitária em Gaza será o tema principal do encontro. O território está cercado e enfrentando bombardeios constantes por parte das forças militares de Israel, desde o início do conflito há pouco mais de uma semana, quando o Hamas realizou uma série de ataques em território israelense, resultando na morte de inúmeros civis e provocando uma reação intensa.

O convite ao Brasil surgiu após a tentativa do país, que atualmente preside o Conselho de Segurança das Nações Unidas, de aprovar uma resolução sobre o conflito. Apesar de obter amplo apoio para um texto de consenso, a proposta foi rejeitada pelos Estados Unidos, que como membro permanente do Conselho, possui direito de veto. Além do Egito e Brasil, outros países árabes, como Jordânia, Catar e Turquia, também devem participar da cúpula. No entanto, até o momento, não foi divulgada uma lista oficial dos países participantes.

No último fim de semana, Lula conversou por telefone com o presidente do Egito, buscando apoio. Um avião da Presidência da República está no país, aguardando autorização para a repatriação de cerca de 30 brasileiros que se encontram em Gaza, próximos à fronteira com o Egito. Até o momento, a travessia da fronteira não foi permitida.

A participação do Brasil nesse encontro demonstra a preocupação do país com a situação em Gaza e reafirma sua intenção de contribuir para uma solução pacífica do conflito. Embora Lula não possa estar presente devido à sua recuperação, a presença de um representante brasileiro evidencia a importância que o Brasil atribui a esse tema. Espera-se que a cúpula seja uma oportunidade para troca de informações, discussão de propostas e busca de ações que possam colaborar para amenizar a crise humanitária e a violência na região.

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