De acordo com a PF, uma investigação da Receita revelou que esse grupo de empresários criou mais de 50 empresas, a maioria delas “fantasmas”, com o objetivo de driblar o pagamento de impostos federais. Além disso, eles utilizavam “laranjas” para ocultar os verdadeiros proprietários dos empreendimentos, a fim de evitar a responsabilização pelas dívidas.
Diante das evidências, a 2ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro determinou o bloqueio judicial de vários bens pertencentes ao grupo empresarial. Entre os bens bloqueados estão mais de 40 imóveis, com um valor estimado em cerca de R$ 38 milhões, mais de 120 veículos e um iate avaliado em R$ 14 milhões.
Esses empresários são acusados de crimes como sonegação de impostos, associação criminosa, estelionato e lavagem de dinheiro. As investigações apontam que eles utilizavam de artifícios ilegais para fraudar o pagamento de tributos, prejudicando assim a arrecadação do país.
A ação da PF e da Receita Federal visa combater a sonegação fiscal e garantir que os devedores sejam responsabilizados pelo não cumprimento de suas obrigações fiscais. Através do bloqueio dos bens e da apreensão de documentos e provas, espera-se reunir provas sólidas para fundamentar as acusações contra os suspeitos.
Além disso, a operação busca também recuperar os valores sonegados, para que os recursos sejam utilizados em benefício da população, principalmente em áreas como saúde, educação, segurança pública, entre outras.
O cumprimento dos mandados de busca e apreensão e o bloqueio dos bens representam um importante avanço na luta contra a sonegação fiscal e demonstram a seriedade das autoridades em combater esse tipo de crime. A Operação Sucata deve trazer à tona mais informações sobre as práticas ilegais utilizadas por esses empresários, possibilitando que sejam tomadas medidas legais para puni-los e reaver os valores devidos à União.