Governador de São Paulo revela sucesso na prevenção de ataques a escolas, mas novo incidente intensifica preocupações.

Desde o mês de abril, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, revelou que foram evitados 165 ataques a escolas no estado. Em visita à escola em Sapobemba, na zona leste de São Paulo, onde um ataque ocorreu no dia de hoje, resultando na morte de uma estudante e ferindo três pessoas, o governador relatou que em algumas situações foi necessário recorrer ao judiciário para realizar operações de busca e apreensão e apreender armas.

Tarcísio de Freitas declarou estar “consternado” com o novo ataque e afirmou que, desde março – quando uma professora foi assassinada por um estudante na zona oeste da cidade – foram tomadas diversas medidas para evitar que casos semelhantes ocorressem novamente.

Uma das ações adotadas pelo governo, ao longo deste ano, foi a contratação de 550 psicólogos para atuar nas 5.300 escolas do estado. O governador informou que pretende fazer um aditivo a esse contrato para aumentar o número de profissionais disponíveis.

Outra medida que Tarcísio de Freitas está planejando é facilitar os meios para que os professores e trabalhadores das escolas possam pedir ajuda em caso de problemas, como a criação de um botão do pânico. “A gente já tem um botão que foi criado com a Secretaria de Segurança Pública. A gente vai é tentar criar a mesma facilidade no aplicativo da educação para ver se a gente conecta os dois dispositivos”, destacou.

Após mais este atentado, o governador anunciou que pretende rever as ações tomadas até o momento. “Rever tudo que a gente está fazendo para que a gente evite novas ocorrências. A gente não pode deixar que esse tipo de coisa aconteça, a escola tem que ser um local seguro, tem que ser um local de convivência. A gente tem que ter a habilidade de desenvolver nos alunos capacidade para enfrentar situações do dia a dia. A gente tem que combater o bullying. A gente tem que combater homofobia”, ressaltou.

Tarcísio de Freitas também informou que a arma utilizada no ataque era do pai do aluno responsável pelos disparos e estava registrada desde 1994.

Diante dessa situação trágica, o governador reconhece a necessidade de aprimorar ainda mais as medidas de segurança e prevenção nas escolas paulistas. A segurança dos estudantes e professores deve ser uma prioridade absoluta, garantindo um ambiente propício para o aprendizado e bem-estar de todos.

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