Ataques de milicianos no transporte público impactam funcionamento de universidades na zona oeste do Rio de Janeiro

Os ataques realizados por milicianos ao transporte público na zona oeste do Rio de Janeiro na última segunda-feira afetaram o funcionamento das universidades públicas localizadas na região metropolitana da cidade, nesta terça-feira. A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) decidiu suspender as aulas do campus Zona Oeste, citando a “situação de insegurança e precariedade no sistema de transportes públicos”. Nas demais unidades e campi da Uerj, as atividades serão mantidas e as eventuais faltas dos estudantes, servidores e colaboradores serão abonadas devido aos impactos dos conflitos.

A Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) também suspendeu suas atividades presenciais, recomendando que os servidores e alunos evitem se expor aos riscos e se locomoverem pela cidade. A Reitoria manifestou preocupação com o fato de grande parte da comunidade acadêmica residir em áreas conflituosas. No entanto, ressaltou que os serviços essenciais continuarão sendo prestados.

Enquanto isso, a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) optou por adotar atividades remotas nesta terça-feira, após os ataques milicianos. As duas principais unidades da universidade estão localizadas em Seropédica e Nova Iguaçu, cidades da Baixada Fluminense vizinhas à zona oeste do Rio. A Administração Central da UFRRJ divulgou um comunicado informando que todas as atividades que podem ser realizadas de forma remota devem ser feitas desta maneira, excepcionalmente. As avaliações marcadas para hoje também serão reagendadas.

Em relação aos alunos e profissionais afetados pelos ataques, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) anunciou que todas as faltas serão abonadas nesta terça-feira. Além disso, a UFRJ garantirá segundas chamadas das avaliações para os alunos residentes nas áreas atingidas. A universidade comprometeu-se ainda em elaborar um plano de contingência para enfrentar situações de instabilidade.

Os ataques aos transportes públicos causaram transtornos não somente à população, mas também às instituições de ensino. As universidades, buscando garantir a segurança e o bem-estar de seus alunos e funcionários, tomaram a decisão de suspender as atividades ou adotar a modalidade remota. Essas ações visam mitigar os riscos e prejuízos causados pela violência que assola a região, proporcionando um ambiente mais propício ao aprendizado e ao desenvolvimento acadêmico.

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