O evento contou com a presença do presidente Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, entre outras autoridades. Durante a cerimônia, Elmano de Freitas destacou a importância do aporte financeiro para os agricultores cearenses, ressaltando que eles não terão que pagar nada pelo valor recebido.
“Poderemos apoiar, desde a capacitação, a produção e a comercialização dos alimentos produzidos por essas famílias de agricultores. Isto também poderá ser utilizado pelas cozinhas do Ceará Sem Fome. Esse apoio por parte do Governo do Estado é de bastante importância para essas famílias em vulnerabilidade, sobretudo em momentos de dificuldade hídrica”, ressaltou o governador.
Do total investido no projeto, R$ 1 bilhão vem do BNDES e R$ 475 milhões são provenientes do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e do Fundo Verde para o Clima, ambos ligados às Nações Unidas. Os valores repassados para os nove estados do Nordeste foram determinados levando em consideração quatro critérios: pobreza rural, vulnerabilidade climática, insegurança alimentar e disponibilidade hídrica.
Ao todo, cerca de 1,8 milhão de agricultores serão beneficiados com o projeto em toda a região nordeste. De acordo com Aloizio Mercadante, a iniciativa trará um salto de qualidade para o Nordeste e não se trata apenas de um projeto social, mas sim de um projeto estratégico para o Brasil.
“Estamos beneficiando pessoas que vão melhorar de vida, aprender. Isso vai para dentro das escolas também. Vamos dar um salto de qualidade histórico”, afirmou Mercadante.
O Projeto Sertão Vivo visa, além de fortalecer a agricultura familiar e aumentar a produtividade, promover também a sustentabilidade ambiental e a geração de emprego e renda. Com essa iniciativa, o Governo Federal busca contribuir para a redução das desigualdades no país e garantir um futuro mais próspero para os agricultores e suas famílias.
