Brasil encerra jejum de 36 anos e conquista ouro e prata no remo individual no Pan de Santiago

Nesta quarta-feira (25), dois remadores cariocas conquistaram medalhas para o Brasil no remo nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, quebrando um jejum de 36 anos sem pódio na modalidade. Lucas Verthein foi o primeiro a subir no topo do pódio, conquistando a medalha de ouro no single skiff (skiff individual). Logo em seguida, na mesma prova, Beatriz Cardoso garantiu a medalha de prata. Essa foi a primeira vez que o país conseguiu ficar entre os melhores do remo em provas individuais.

Os resultados obtidos no Pan de Santiago têm uma importância ainda maior para os atletas, pois aumentam a pontuação no ranking mundial, que é utilizado como parâmetro na busca por uma vaga olímpica para os Jogos de Paris, em 2024. Além disso, é importante destacar que o Pan de Santiago está sendo transmitido ao vivo pelo site do Canal Olímpico do Brasil.

Lucas Verthein conquistou o ouro ao completar o percurso de 2 mil metros da final do skiff masculino com o tempo de 6min78s6. O norte-americano James Plihal levou a medalha de prata, enquanto o mexicano Juan José Rodriguez ficou com o bronze.

Em entrevista, Verthein expressou sua felicidade com a conquista e ressaltou a importância desse resultado para o remo brasileiro. Ele afirmou que esse ouro representa o início de uma nova história e que seu objetivo agora é conquistar uma medalha olímpica, prometendo trabalhar muito para alcançar esse objetivo. Verthein já foi bronze no Pan de Lima, em 2019, e foi o único representante brasileiro no remo dos Jogos Olímpicos de Tóquio.

Beatriz Cardoso, estreante nos Jogos Pan-Americanos, também comemorou muito a conquista da medalha de prata. Ela completou a final do skiff individual feminino com o tempo de 7min46s73, ficando atrás da mexicana Vanessa Lechuga, que conquistou o ouro. A paraguaia Nicole Gonzalez levou o bronze.

Cardoso destacou a sensação de dever cumprido e afirmou que essa medalha representa muita dedicação e trabalho árduo. Ela ressaltou a importância de quebrar o tabu de nunca ter ganhado uma medalha no single skiff feminino e acredita que sua conquista pode inspirar outras mulheres a se dedicarem ao remo.

Essas medalhas são motivo de comemoração para o remo brasileiro, que há muito tempo não alcançava um pódio nos Jogos Pan-Americanos. Além disso, elas representam um estímulo para que os atletas continuem se dedicando e busquem ainda mais sucesso nas competições futuras, incluindo as Olimpíadas de Paris. O Brasil está mostrando sua força no remo e provando que pode competir de igual para igual com os melhores do mundo.

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