A Organização Mundial da Saúde (OMS) desempenha um papel importante nesse processo, analisando regularmente os subtipos do vírus da gripe que circulam com maior frequência. Com base nessas análises, são feitas recomendações para melhorar a eficácia da imunização. Seguindo as orientações da OMS, a Anvisa divulga anualmente a composição das vacinas contra influenza que serão utilizadas no ano seguinte.
Para o ano de 2024, as vacinas trivalentes produzidas a partir de ovos de galinha devem conter as seguintes cepas: Influenza A/Victoria/4897/2022 (H1N1)pdm09, Influenza A/Thailand/8/2022 (H3N2) e Influenza B/Austria/1359417/2021 (B/linhagem Victoria). Já as vacinas não baseadas em ovos devem conter uma cepa do vírus A (H1N1) semelhante ao vírus Influenza A/Wisconsin/67/2022 (H1N1)pdm09, uma cepa do vírus A (H3N2) semelhante ao vírus Influenza A/Massachusetts/18/2022 (H3N2), juntamente com a cepa B.
Além disso, as vacinas quadrivalentes devem conter, além das três cepas obrigatórias, um vírus similar ao vírus Influenza B/Phuket/3073/2013 (B/linhagem Yamagata).
Essa definição das cepas que serão utilizadas nas vacinas é fundamental para garantir a eficácia da imunização contra o vírus da gripe. Por se tratar de um vírus que está sempre em constante mutação, é necessário acompanhar de perto as variantes circulantes e adaptar a composição das vacinas anualmente. A aprovação da Anvisa assegura que as vacinas utilizadas no Brasil em 2024 estarão alinhadas com as recomendações internacionais e serão capazes de oferecer a proteção necessária contra a influenza.
É importante ressaltar que a vacinação contra a influenza segue sendo uma das principais medidas de prevenção e controle da doença. Mesmo com as alterações na composição das vacinas a cada ano, é fundamental que a população esteja consciente da importância de se imunizar. A vacinação em larga escala é essencial para reduzir a incidência da gripe e seus impactos na saúde pública.