Durante a audiência, a ministra também respondeu a questionamentos de senadores presentes, como Magno Malta (PL-ES), Jorge Seif (PL-SC) e Eduardo Girão (Novo-CE), sobre temas sensíveis como aborto e drogas ilícitas. Em suas respostas, Trindade ressaltou que o Ministério da Saúde segue a orientação do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, de que essas questões devem ser tratadas de acordo com a legislação e discutidas no âmbito do Poder Legislativo.
Um dos pontos abordados pela ministra durante sua apresentação foi o investimento no Sistema Único de Saúde (SUS), que segundo ela, é uma das prioridades da pasta. Trindade destacou que foram destinados recursos para ampliar a capacidade de atendimento no sistema, além de investimentos em estrutura, equipamentos e qualificação profissional. Segundo a ministra, é fundamental garantir um SUS fortalecido e eficiente, capaz de oferecer um atendimento de qualidade a toda a população.
No que diz respeito à vacinação, a ministra destacou a importância da imunização como estratégia de prevenção de doenças. Ela ressaltou que o Ministério da Saúde tem investido em campanhas de vacinação que visam ampliar a cobertura vacinal e garantir a proteção da população. Além disso, Trindade falou sobre a importância de conscientizar a população sobre a importância da vacinação, principalmente diante de eventuais surtos de doenças.
Outro tema abordado pela ministra foi a saúde indígena. Trindade enfatizou a necessidade de políticas públicas específicas para atender às demandas de saúde das populações indígenas, levando em consideração suas particularidades culturais e territoriais. Segundo ela, é fundamental estabelecer parcerias com as comunidades indígenas, respeitando seus saberes e tradições, e garantir o acesso dessas populações a serviços de saúde de qualidade.
No final da audiência, a ministra Nísia Trindade destacou a importância do diálogo entre o Ministério da Saúde e o Poder Legislativo, afirmando que é fundamental que as decisões relacionadas à saúde pública sejam embasadas em evidências científicas e debatidas de forma democrática. Ela reiterou o compromisso da pasta em promover a saúde da população brasileira e conclamou os senadores a participarem ativamente dos debates e discussões sobre o tema.
