Durante um eclipse lunar parcial, a Lua é coberta por duas sombras: a umbra, que é a sombra escura que não recebe luz solar, e a penumbra, que é a sombra mais clara que ainda recebe alguma luz vinda do Sol.
Quando a Lua começa a entrar na umbra, ocorre o eclipse parcial. Quando está totalmente envolta pela umbra, ocorre o eclipse total. No caso desse eclipse parcial, os observadores nas regiões mencionadas terão a oportunidade de ver uma pequena porção da Lua sendo “mordida” pela Terra, já que apenas 6% do satélite estará coberto durante o nascimento da Lua.
Para facilitar a observação do fenômeno, o Observatório Nacional recomenda buscar locais com boa visibilidade para o leste, uma vez que a Lua estará nascendo com o eclipse em andamento. Também é possível conferir como será a visualização na sua região através do site do Observatório Nacional.
Caso não seja possível observar o eclipse diretamente, o Observatório Nacional transmitirá o evento em tempo real pela internet, a partir das 15h. Além de exibir as imagens do eclipse, astrônomos convidados pela instituição estarão disponíveis para conversar com o público sobre astronomia, astrofísica, telescópios e obtenção de imagens astronômicas. Os espectadores poderão interagir enviando perguntas e comentários durante a transmissão ao vivo no YouTube.
É importante lembrar que os eclipses lunares ocorrem durante a fase de Lua cheia, quando a Lua nasce logo após o pôr do sol. Para aproveitar ao máximo esse espetáculo natural, é recomendável buscar locais com boa visibilidade para o leste, onde será possível acompanhar o nascimento da Lua durante o eclipse parcial.
