Os bombardeios realizados pelas forças armadas de Israel durante toda a noite de sexta-feira resultaram em centenas de edifícios completamente destruídos, segundo informações da Defesa Civil palestina. O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo grupo palestino Hamas, relatou um total de 7.703 mortes desde o início da guerra entre o Hamas e Israel, em 7 de outubro. Além disso, Israel alega que os ataques com caças resultaram na morte do chefe do comando aéreo do Hamas, que teria participado do planejamento do ataque que deu início ao conflito.
No cenário internacional, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou na sexta-feira (27) uma resolução proposta pela Jordânia e assinada por 39 países, com 120 votos a favor e 14 contrários. Essa proposta pede uma trégua humanitária imediata, duradoura e sustentada, visando o cessar das hostilidades. Além disso, enfatiza a importância da libertação imediata e incondicional de todos os civis mantidos ilegalmente em cativeiro.
A Organização Não Governamental Médicos Sem Fronteiras também se posicionou nesse contexto, clamando pelo fim dos conflitos. A diretora executiva da organização, Avril Benoît, ressaltou a necessidade de pôr fim ao derramamento indiscriminado de sangue e aos ataques maciços em Gaza. De acordo com ela, os profissionais do MSF no norte de Gaza estão exaustos, tanto física quanto mentalmente, devido aos constantes ataques ao sistema de saúde, que afetaram hospitais, ambulâncias, pessoal médico e pacientes.
É importante ressaltar que as informações mencionadas foram obtidas através das agências Reuters, Lusa e RTP, e o apelo das forças armadas israelenses para que a população de Gaza se desloque para o Sul busca assegurar a proteção dos habitantes em meio a uma escalada de violência na região. A comunidade internacional se mobiliza para buscar soluções que possam encerrar o conflito e garantir a segurança e bem-estar dos civis afetados.
