Ministro de Relações Institucionais reforça sintonia entre Lula e política econômica de Haddad em meio a especulações

O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, declarou hoje que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está em plena sintonia com a política econômica conduzida pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Durante uma conversa com jornalistas no Palácio do Planalto após uma reunião entre Lula, Haddad, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, e a secretária executiva da Casa Civil, Miriam Belchior, Padilha afirmou que aqueles que especulam sobre uma falta de sintonia entre Lula e Haddad irão perder dinheiro, pois a política econômica é uma decisão do presidente.

Na semana passada, Lula expressou suas dúvidas em relação ao cumprimento da meta de déficit primário zero até 2024. No entanto, o novo arcabouço fiscal aprovado pelo Congresso Nacional em agosto estabelece uma meta de resultado primário zero para o próximo ano, com uma margem de tolerância de 0,25 ponto percentual. Isso significa que o governo poderia chegar a um superávit de 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB) ou um déficit do mesmo valor.

Haddad já havia admitido que atingir a meta de zerar o déficit será um desafio e que o governo deve aprovar projetos em parceria com o Congresso Nacional para aumentar a arrecadação. Em resposta a isso, Padilha anunciou que o presidente Lula conduzirá uma reunião com parlamentares amanhã para discutir a agenda prioritária do governo. A reunião contará com líderes e vice-líderes de bancadas da Câmara que têm apoiado o governo na aprovação de medidas, líderes do governo, presidentes de partidos e ministros da área econômica e de articulação política.

O ministro ressaltou a importância de votar e aprovar medidas que consolidam os esforços de reequilíbrio macroeconômico do orçamento público do país, mostrando a responsabilidade socioambiental e fiscal do Brasil. Para 2023, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) estabelece uma meta de déficit primário de R$ 231,5 bilhões para o Governo Central. Segundo Padilha, o ambiente econômico e a trajetória decrescente da taxa básica de juros, a Selic, demonstram que o déficit não afeta o equilíbrio macroeconômico do país.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo