Em seu pronunciamento, o senador destacou que a demência afeta aproximadamente 2 milhões de pessoas no Brasil, porém, 70% dos casos não são notificados. Isso resulta em uma carga prolongada de cuidados não só para os pacientes, mas também para suas famílias e cuidadores. Paulo Paim alertou ainda para os altos custos do tratamento dessa doença, que já atingem a marca de R$ 150 bilhões por ano no Brasil, equivalente a 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB), trazendo uma sobrecarga para o orçamento familiar.
O senador ressaltou que o combate ao Alzheimer e outras demências requer a participação ativa de diversas instituições, como as de pesquisa, a comunidade acadêmica, científica e a sociedade civil como um todo. Ele ressaltou a importância de o poder público assumir a responsabilidade de orientar tanto a rede de saúde pública quanto a privada sobre essas doenças, incluindo a detecção precoce de sinais e sintomas.
Paulo Paim enfatizou que a aprovação desse projeto é fundamental para melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas por essas doenças e também de suas famílias, que sofrem junto. Além disso, ele ressaltou que isso também irá reduzir os impactos econômicos relacionados às demências no país.
Portanto, é urgente que o Plenário da Câmara dos Deputados vote esse projeto e aprove a criação da política nacional de enfrentamento à doença de Alzheimer. Essa é uma ação essencial para garantir melhores condições de vida para os afetados por essa doença e suas famílias, e também para diminuir os custos econômicos relacionados às demências no país.
(Fonte: Agência Senado – reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
