Em relação ao petróleo, a produção diária foi de 3,672 milhões de barris, representando um aumento de 6,1% em comparação com o mês anterior e de 16,7% em relação a setembro de 2022. O recorde anterior era de julho de 2023, com 3,513 milhões de barris diários.
Já a produção de gás natural em setembro foi de 157,99 milhões de metros cúbicos por dia, um aumento de 6,9% em relação ao mês anterior e de 10,4% na comparação com setembro do ano passado. O recorde anterior, também de julho de 2023, era de 154,076 milhões.
No que diz respeito à origem da produção, os poços marítimos foram responsáveis por 97,6% da produção de petróleo e 87,2% da produção de gás natural. A Petrobras, sozinha ou em consórcio, operou 89,02% do total produzido, sendo que os campos de operação exclusiva da estatal responderam por 24,4% da produção nacional.
O pré-sal se destaca como responsável por 77% da produção brasileira, com 3,594 milhões de barris por dia extraídos de 144 poços. Em setembro, o campo de Tupi, localizado no pré-sal da Bacia de Santos, foi o maior produtor, com 902,40 mil barris diários de petróleo.
Quando se trata da produção nacional como um todo, o Rio de Janeiro lidera, sendo que 86% dos barris de petróleo produzidos no Brasil têm origem nos reservatórios geograficamente ligados ao estado. Além disso, o Rio também está à frente na produção de gás natural, com 75% do total extraído. São Paulo ocupa a segunda posição no ranking tanto de produção de petróleo quanto de gás.
No cenário global, o Brasil se destaca como o nono maior produtor de petróleo do mundo e o primeiro da América Latina, de acordo com o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás. Os Estados Unidos, a Rússia e a Arábia Saudita ocupam as três primeiras posições, sendo responsáveis por mais de 40% da produção global combinada.