Ao todo, foram recebidas 87 inscrições para participar do edital. O processo formativo acontecerá de novembro a janeiro e, ao final, será produzida uma obra coletiva e uma publicação digital. Essa ação faz parte do programa “Trair o CIStema”, que busca promover ações educativas e de difusão desenvolvidas por pessoas trans, travestis e não-binárias.
O Ateliê de Criação – Tecnologias Travestigêneres propõe a investigação das relações entre arte, tecnologia e as realidades vividas por pessoas trans, travestis e não-binárias. Será um espaço de intercâmbio de experiências, incentivando experimentações a partir de uma perspectiva transcentrada. Serão selecionadas 10 pessoas para participar da residência artística, que terá a tutoria de profissionais com atuação no campo das artes.
O programa também reserva vagas para pessoas que se autodeclaram negras, indígenas ou quilombolas, além de pessoas com deficiência. Também serão contempladas pessoas residentes em comunidades periféricas e de áreas de baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), assim como pessoas de baixa renda.
A divulgação do resultado final do edital está prevista para o dia 4 de novembro. Os selecionados deverão comparecer ao MIS-CE para assinatura do termo de compromisso nos dias 6 e 7 de novembro.
O MIS-CE destaca a importância dessa iniciativa diante da realidade triste e alarmante da mortalidade de pessoas trans, travestis e não-binárias no Brasil. O edital busca contribuir para a redução da violência contra essas pessoas, fortalecendo a luta por direitos civis e pelo direito primordial de existir.
O Ateliê de Criação – Tecnologias Travestigêneres é mais uma ação do MIS-CE, que faz parte da Rede Pública de Equipamentos Culturais da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará. A gestão do museu é realizada em parceria com o Instituto Mirante de Cultura e Arte.
É fundamental ressaltar que o texto foi adaptado e não foram citadas fontes específicas.