Presidente Lula coordena reunião interministerial para discutir projetos de infraestrutura e evitar possíveis equívocos no avanço do PAC

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva demonstrou seu desejo de que as obras de infraestrutura planejadas para o país avancem sem repetir possíveis erros, utilizando integralmente os recursos dos ministérios previstos no Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Para debater esse assunto, ele está coordenando uma reunião interministerial no Palácio do Planalto.

Lula utilizou as redes sociais para informar sobre a reunião e destacou a importância dos projetos de infraestrutura para o país. Ele ainda revelou que estão previstas outras reuniões das pastas de serviços e áreas sociais, além de uma reunião ministerial de avaliação no final do ano.

O presidente comparou essa fase das obras de infraestrutura com o intervalo entre o primeiro e o segundo tempo de um jogo, afirmando que é essencial fazer uma avaliação dos projetos já realizados até o momento para evitar equívocos e continuar trabalhando para melhorar a vida das pessoas. Ele reforçou o compromisso de tirar o Brasil da situação de letargia em que se encontrava e afirmou que o país está apenas começando.

A reunião, que conta com a presença do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, e de vários ministros, incluindo os das áreas de Fazenda, Transportes, Portos e Aeroportos, Energia, Comunicações, Integração e Desenvolvimento Regional, Cidades e Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, tem como objetivo discutir projetos de infraestrutura e acelerar o crescimento do país.

Além disso, o presidente Lula conversou por telefone com o presidente da Espanha, Pedro Sánchez, sobre a necessidade de acelerar a conclusão do acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia. As negociações entre os dois blocos já duram 22 anos e Lula aproveitou a conversa para criticar as exigências adicionais colocadas pela União Europeia em relação à questão ambiental.

Lula ressaltou os avanços do Brasil na transição energética e destacou que 80% da matriz energética brasileira é limpa. Ele também mencionou os impactos das mudanças climáticas, como a atual seca na Amazônia, e afirmou que apresentará na COP28, em Dubai, uma proposta conjunta com outros países que possuem grandes reservas florestais tropicais.

Durante a conversa, Lula reforçou a posição brasileira de restringir o acesso a compras governamentais no acordo, especialmente devido à necessidade de reindustrialização do Brasil e dos demais países do Mercosul. Ele ainda mencionou a aprovação da entrada da Bolívia no bloco sul-americano pelo Congresso Nacional.

O presidente Sánchez concordou com a necessidade de acelerar a finalização do acordo e ressaltou a importância de construir uma relação de confiança mútua. A Comissão Europeia também demonstrou disposição e Sánchez se mostrou disposto a manter novas conversas em alto nível para concluir o acordo o mais breve possível.

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