Segundo a concessionária Enel, responsável pelo fornecimento de energia na capital e em mais 23 municípios, pelo menos 2,1 milhões de pessoas ficaram sem energia durante as fortes chuvas. Cerca de 600 mil usuários já tiveram o serviço restabelecido. Das 308 escolas que estarão aplicando o Enem e são atendidas pela Enel, 84 tiveram problemas de fornecimento de energia elétrica. A concessionária está apurando quantas ainda estão sem energia.
De acordo com o MME, nos locais onde a energia não for restabelecida através do sistema de distribuição, as concessionárias deverão disponibilizar geradores para garantir o abastecimento durante as provas, garantindo o direito dos estudantes de participarem do exame.
A pasta informou que todas as áreas afetadas pela queda de energia, incluindo a região metropolitana, foram identificadas e estão sendo monitoradas. Cerca de 90% do serviço de distribuição de energia em São Paulo já está funcionando normalmente.
Neste sábado (4), o secretário Alexandre Silveira determinou a abertura de uma sala de situação para acompanhar a situação do fornecimento de energia elétrica em São Paulo. Desde o início do dia, o Ministério de Minas e Energia, juntamente com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), tem trabalhado com as concessionárias para identificar as áreas onde há falta de energia devido às fortes chuvas.
O MME já havia solicitado às distribuidoras que elaborassem planos de contingência para garantir o fornecimento de energia elétrica durante as datas do Enem 2023, reforçando as equipes de plantão e suspendendo atividades que pudessem prejudicar o atendimento.
Além dos problemas de energia, o temporal também causou a morte de seis pessoas no estado. A velocidade dos ventos chegou a 151 km/h em Santos e 103,7 km/h na capital paulista, recorde dos últimos cinco anos. Quatro pessoas morreram devido à queda de árvores e uma pessoa faleceu em um desabamento de muro. Uma morte foi registrada devido à queda da parede de um prédio.
É importante ressaltar que todas as informações foram obtidas através de fontes oficiais e ainda é necessário aguardar novos posicionamentos por parte do Ministério de Minas e Energia e das concessionárias responsáveis pelo fornecimento de energia no estado.