Ministro da Fazenda vê espaço para novos cortes na taxa de juros nos próximos meses, afirma Fernando Haddad.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressou sua visão otimista em relação à possibilidade de novos cortes na taxa básica de juros nos próximos meses. Durante um evento promovido pelo banco BTG Pactual, Haddad afirmou que a economia brasileira tem condições de crescer e que ainda há margem para reduzir a taxa básica de juros, que atualmente está em 12,25% ao ano.

Segundo o ministro, as políticas adotadas pelo governo têm contribuído para a redução da inflação, o que permite a queda dos juros e cria um ambiente favorável para o crescimento econômico. Ele enfatizou que essa redução da inflação não está sendo obtida por meio de medidas artificiais, mas sim através de um trabalho consistente e que continuará no futuro.

Haddad destacou que, no momento, o principal obstáculo para cortes mais profundos nos juros brasileiros são as taxas dos países desenvolvidos, como os Estados Unidos e a Europa. No entanto, ele acredita que esse cenário pode se modificar ao longo do próximo ano, trazendo um alívio para a economia brasileira.

Na semana passada, o Banco Central dos Estados Unidos decidiu manter as taxas de juros do país entre 5% e 5,25% ao ano, contrariando as expectativas do mercado, que esperavam um aumento devido a diversos fatores, incluindo o conflito entre Israel e o movimento Hamas.

O ministro Haddad ressaltou que o Brasil continuará trabalhando em cooperação com os demais países para impulsionar o crescimento econômico por meio de mais cortes nos juros. Ele acredita que o cenário internacional pode se ajustar de forma a favorecer o país, permitindo novas reduções nos próximos meses.

Em resumo, Fernando Haddad, ministro da Fazenda, está otimista com a possibilidade de novos cortes na taxa básica de juros nos próximos meses. Ele destaca que a economia brasileira tem espaço para crescer e que as políticas do governo estão reduzindo a inflação, o que abre caminho para a queda dos juros. O único entrave no momento são as taxas de juros dos países desenvolvidos, mas Haddad acredita que essa situação pode se corrigir ao longo do próximo ano.

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