Conflito entre Israel e Hamas completa um mês sem perspectiva de cessar-fogo enquanto o número de vítimas aumenta

Há exatamente um mês, a guerra entre Israel e o Hamas está em curso e não mostra sinais de fim. Este é o conflito mais grave em 75 anos de história e, desde a última batalha de dez dias entre as duas partes em 2021, a situação se agravou ainda mais. A escalada da violência e o alto número de vítimas chamaram a atenção do mundo inteiro, que tem se mobilizado em busca de um cessar-fogo, embora sem sucesso até agora.

No dia 7 de outubro, o Hamas lançou seu ataque mais grave contra os israelenses. Sem precedentes na história, a organização promoveu ações por mar, ar e terra, como ataques a um festival de música, invasões de kibutzim e sequestros de reféns, resultando na morte de centenas de civis israelenses. Foram disparados 5 mil foguetes a partir da Faixa de Gaza, com o objetivo de atingir cidades israelenses. Lideranças do grupo afirmaram que a operação tinha o objetivo de acabar com a ocupação e era uma resposta ao bloqueio imposto por Israel aos palestinos de Gaza.

Israel reagiu declarando guerra ao Hamas e iniciando a Operação Espadas de Ferro, com intensos bombardeios à Faixa de Gaza. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu exterminar o grupo e desde então Israel tem realizado ataques aéreos diários, estabelecido bloqueios, convocado reservistas e intensificado as ações terrestres.

O Hamas, por sua vez, tem respondido com ameaças e contra-ataques a partir de túneis subterrâneos. A crise humanitária tem se intensificado, com hospitais, escolas e abrigos de refugiados em Gaza sendo afetados pelos ataques, deixando mulheres e crianças vulneráveis feridas e mortas. A região enfrenta uma grave escassez de água, alimentos, remédios, energia, internet e combustível.

Apesar da pressão internacional, o governo de Israel se recusa a encerrar os bombardeios na Faixa de Gaza, condicionando um cessar-fogo à libertação de todos os reféns pelo Hamas. O Conselho de Segurança das Nações Unidas, composto pelos Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido, tem se reunido várias vezes para discutir o conflito, mas não chegou a um consenso sobre uma ação a ser tomada.

Enquanto a guerra continua, a expectativa é de que a situação se agrave ainda mais, com a possibilidade de mais vítimas e uma crise humanitária cada vez mais grave. A comunidade internacional e as organizações humanitárias internacionais continuam pressionando por um cessar-fogo imediato, para que os civis possam receber ajuda e serem retirados da região do conflito. Por enquanto, esses apelos têm sido ignorados pelas partes envolvidas e a guerra persiste, sem perspectiva de fim à vista.

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