A ofensiva foi coordenada pela Delegacia de Combate aos Crimes de Lavagem de Dinheiro (DCCLD) e contou com o apoio do Departamento de Recuperação de Ativos (DRA) da PC-CE. Os detalhes dos trabalhos policiais foram divulgados na manhã desta terça-feira (7), durante coletiva de imprensa, na sede da Delegacia de Narcóticos (Denarc), em Fortaleza.
Com as investigações em curso, a Polícia Civil do Ceará representou ao Poder Judiciário ordens judiciais que foram emitidas pela Vara de Delitos de Organizações Criminosas de Fortaleza. Além disso, foi determinado o bloqueio de cerca de R$ 9 milhões e de diversos veículos automotores de propriedade dos alvos investigados.
Com a segunda fase da ofensiva, sobe para 160 o número de mandados judiciais cumpridos e cerca de 54 veículos apreendidos, além de diversas contas bancárias vinculadas à organização criminosa bloqueadas por ordem judicial. A operação segue em andamento.
A operação contou com o apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e das Polícias Civis dos estados do Amazonas, Amapá, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. A primeira fase da operação policial, deflagrada em março de 2023, a Polícia Civil cumpriu cerca de 80 mandados de prisões e de buscas e apreensões, e bloqueio de ativos financeiros. A ação resultou no indiciamento de 22 pessoas pela prática dos crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa e tráfico interestadual de drogas, além do bloqueio/apreensão de 34 veículos e sequestro de imóveis. A operação é parte de um esforço nacional para combater o tráfico de drogas e outros crimes relacionados. A coordenação entre as diferentes agências policiais e a colaboração entre os estados são essenciais para o sucesso dessas operações. Espera-se que a continuação das investigações e a cooperação entre as agências resultem em mais prisões e apreensões no futuro.