Outras vítimas do temporal incluem o tripulante de uma embarcação que naufragou em Ilhabela, no litoral paulista, bem como óbitos em Limeira, por desabamento de um muro, e em Santo André, devido à queda da parede de um prédio. As Defesas Civis estadual e municipais e o Corpo de Bombeiros registraram mais de 2 mil chamados em ocorrências em 40 cidades. Apesar das tragédias causadas pelo temporal, não há previsão de novas tempestades e vendavais para os próximos dias.
Um dos fatores mais impactados pelo temporal foi o fornecimento de energia. Pelo menos 200 mil pessoas seguem sem energia na capital e em 23 municípios da região metropolitana. A Enel, concessionária responsável por essas localidades, estima que toda a rede esteja recomposta até terça-feira (7). Além disso, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) pediu economia aos consumidores até que a situação se normalize.
As escolas também foram afetadas, com 25 escolas estaduais sem energia, sendo 14 na capital e 11 no interior do estado. Destas, 14 escolas estão sem aula presencial, e a Secretaria de Estado da Educação disponibilizou o conteúdo das aulas pelo Centro de Mídias. Nas Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) Prof. Edson Galvão, em Itapetininga, e Mairinque, haverá aulas remotas, enquanto a Etec de Piraju e a Faculdade de Tecnologia do Estado (Fatec) Sorocaba terão aulas online até sábado (11).
O impacto do temporal também afetou o abastecimento de água em pontos mais críticos, com trechos isolados de diversas localidades enfrentando problemas. No entanto, a Sabesp informou que o abastecimento está em recuperação em muitas dessas áreas. A situação demonstra a magnitude do impacto do temporal na infraestrutura e na vida dos cidadãos de São Paulo.