A febre Oropouche é causada por um vírus isolado pela primeira vez no Brasil em 1960, com maior incidência nos estados da região amazônica. Transmitida por mosquitos, pode circular tanto em ambientes silvestres quanto urbanos, apresentando sintomas semelhantes aos da dengue. Os sinais incluem febre súbita, dor de cabeça intensa, dor nas costas e articulações, além de tosse, tontura, erupções cutâneas, entre outros. Não há tratamento específico, sendo recomendado repouso, cuidados sintomáticos e acompanhamento médico.
A secretária de Saúde, Claudia Mello, destacou que o vírus da febre Oropouche é endêmico no Amazonas, com períodos de surto e baixa letalidade. A orientação aos municípios é manter a conduta médica diante de suspeitas de dengue. Em parceria com as cidades afetadas, a Secretaria de Saúde realizará investigações epidemiológicas nos casos confirmados, assim como coletará mosquitos para análise.
O primeiro caso de febre Oropouche no estado foi registrado no final de fevereiro, envolvendo um morador de 42 anos do bairro do Humaitá, zona sul do Rio de Janeiro. Com histórico de viagem ao Amazonas, o paciente se recuperou sem necessidade de internação. Essa situação foi classificada como importada, considerando a viagem do paciente durante um período de aumento dos casos na região amazônica.