O chanceler brasileiro Mauro Vieira havia informado anteriormente que o ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, garantiu que os brasileiros deixariam Gaza até a quarta-feira, mas a saída foi adiada. As negociações continuam sendo feitas com autoridades dos países envolvidos, por meio das embaixadas do Brasil no Cairo, no Egito, em Tel Aviv, em Israel e em Ramala, na Cisjordânia.
A lista de estrangeiros autorizados a deixar Gaza nesta quarta-feira continha 601 nomes, incluindo 34 brasileiros. A fronteira de Rafah só foi reaberta na segunda-feira (6) após ter sido suspensa no sábado (4) devido a um bombardeio de um comboio de ambulâncias que levariam feridos para o Egito. Novos bombardeios foram registrados nesta quarta-feira ao lado da residência de uma das famílias de brasileiros na cidade de Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, o que evidencia o perigo constante que estão enfrentando.
Dos 34 brasileiros, 16 estão em Khan Yunis e 18 em Rafah, entre eles 18 crianças, 10 mulheres e 6 homens. A situação continua incerta e perigosa, com os brasileiros vivendo momentos de tensão devido aos constantes bombardeios na região. A diplomacia do Brasil ainda não confirmou a evacuação prevista para quinta-feira e a incerteza segue pairando sobre a situação dos brasileiros em Gaza.