Festival Afrocearensidades marca celebração do mês da Consciência Negra com mais de 100 atividades em toda a programação.

O primeiro Festival Afrocearensidades é um marco na celebração do mês da Consciência Negra no Ceará, promovendo um amplo leque de atividades para fomentar a representatividade negra e a preservação da história e cultura afrodescendente no estado. A parceria entre a Secretaria da Igualdade Racial (Seir) e a Secretaria da Cultura (Secult), em conjunto com o Instituto Dragão do Mar (IDM) e o Instituto Mirante de Cultura e Arte, proporciona mais de 100 eventos distribuídos nos diversos equipamentos culturais do Ceará. O objetivo principal dessas atividades é promover a fruição, difusão, formação, cidadania e defesa de direitos voltados para a comunidade negra.

Dentre os destaques da programação, destaca-se a mesa de debate “Incluir para educar, educar para incluir”, que contará com a participação do ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Sílvio Almeida, da secretária da Igualdade Racial do Ceará, Zelma Madeira, e do ativista social Preto Zezé, conselheiro da Central Única das Favelas (Cufa). Além disso, o evento contará com apresentações musicais, como o show do paulista Jota.Pê, que homenageará artistas como Jorge Ben, Djavan e Chico Science, e o pocket show do cearense Eduardo Africano, intitulado “Eu Mermo”.

A mostra “Festa, Baia, Gira, Cura”, realizada pelo artista visual Jean dos Anjos, também integra a programação, trazendo reflexões sobre as religiões de matrizes africanas no Ceará. Para o público infantil, o “EducaErê” terá momentos de contação de histórias com Alan Cordeiro e programação infantil no Centro Cultural do Cariri.

Para facilitar o acesso à programação, o público pode consultar a programação completa através dos perfis de Instagram da Seir e Secult, bem como identificar o Selo Afrocearensidades, que indica os mais de 100 eventos que compõem essa importante mobilização em prol da cultura negra.

Em suma, o Festival Afrocearensidades surge como uma oportunidade única de reconhecimento e valorização da cultura afrodescendente no Ceará, promovendo diálogos, reflexões e celebrações que contribuem para a construção de uma sociedade mais inclusiva e igualitária.

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