As fotografias que mostravam as perguntas da prova foram detectadas por meio de monitoramento do Ministério da Educação (MEC) e do Inep, que acionaram a Polícia Federal para investigar o caso. De acordo com a corporação, não houve registro de divulgação do conteúdo da prova antes do início do teste.
Depoimentos já foram colhidos pela PF em cidades como Caruaru (PE), Natal, Cornélio Procópio (PR) e Brasília. As investigações também estão em andamento no Rio Grande do Sul e no Ceará. Além disso, materiais suspeitos de serem usados para cometer fraudes no exame foram apreendidos em Maceió (AL) e Vitória da Conquista (BA), e as empresas responsáveis pela gestão das redes sociais foram acionadas para preservar as imagens das provas e colaborar com o rastreamento das postagens.
O esquema de segurança do Enem engloba desde o armazenamento das provas até a distribuição dos malotes, que são acompanhados por autoridades do MEC. A Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do Ministério da Justiça e Segurança Pública é responsável por articular as instituições que atuam em operações nacionais ou regionais.
Nos estados, as forças de segurança monitoram a Operação Enem 2023, cada uma dentro de suas atribuições legais. O ministro da Educação, Camilo Santana, esteve presente na sede do Inep para acompanhar a aplicação das provas, encontrando-se com o presidente da autarquia, Manuel Palácios. Em uma publicação nas redes sociais, o ministro desejou uma ótima prova a todos os participantes do Enem.
