O ministro também enfatizou o papel do Judiciário na questão das cotas raciais, mencionando que o Supremo Tribunal Federal tem validado a política em decisões importantes e que atualmente ninguém mais questiona sua importância e acerto. Além disso, Barroso citou dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que revelam o impacto do racismo estrutural no país, como o fato de 76 em cada 100 vítimas de homicídio serem pessoas negras, e que mulheres negras representaram 65% das vítimas de homicídio.
O ministro também chamou atenção para a questão de racismo estrutural, afirmando que é dever de toda a sociedade enfrentá-lo. A declaração de Barroso ocorre em um momento em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o texto que atualiza a Lei de Cotas, com mudanças no mecanismo de ingresso de cotistas ao ensino superior, ajuste de critério de renda para reserva de vagas e inclusão de estudantes quilombolas como beneficiários.
Portanto, a posição do presidente do STF e a atualização da lei são passos importantes no combate ao racismo estrutural, que tem impacto significativo na população negra do Brasil. A defesa das cotas raciais nas universidades e a atualização da legislação correspondente demonstram uma busca por equidade racial e inclusão social, contribuindo para um cenário mais justo e igualitário no país.
A abordagem de Luís Roberto Barroso e sua defesa enfática das políticas de cotas raciais reforçam a relevância do tema e sua posição no debate público. Espera-se que tais posicionamentos contribuam para avanços significativos na luta contra o racismo e a promoção da igualdade de oportunidades para todos os cidadãos brasileiros.