Frases como “Ações afirmativas já”, “Racismo é crime”, “Fiocruz antirracista”, “Pela saúde da população negra” e “Ancestralidade e Resistência” foram projetadas no Castelo Mourisco, podendo ser vistas por quem passava pela Avenida Brasil, principal via que liga a região central do Rio de Janeiro às zonas norte e oeste da cidade.
A representante da Cedipa, Roseli Rocha, ressaltou a importância de dar visibilidade às pautas do movimento negro e o compromisso da Fiocruz com as práticas antirracistas. Ela também destacou que a população negra enfrenta os piores índices em questões relacionadas à violência, mercado de trabalho e saúde, como mortalidade materna e violência obstétrica.
Além disso, o presidente da Fiocruz, Mario Moreira, divulgou uma carta aberta à sociedade, manifestando o compromisso da instituição com a promoção da igualdade racial. Na carta, ele reforçou a importância do reconhecimento das desigualdades históricas que persistem na sociedade brasileira e o compromisso da Fiocruz em promover políticas inclusivas e enfrentar o racismo estrutural.
Hilda Gomes, também da Cedipa, ressaltou a importância de fortalecer e potencializar o mês de novembro negro, destacando que o Brasil ainda enfrenta altos índices de racismo. Ela observou que as ofensas raciais repercutem em violências concretas e simbólicas, afetando a população negra como um todo.
O evento no Castelo Mourisco e a carta aberta da Fiocruz demonstram o compromisso da instituição em promover a igualdade racial e enfrentar o racismo estrutural, reconhecendo as desigualdades históricas presentes na sociedade brasileira. A iniciativa visa a fomentar o debate sobre a questão racial e provocar reflexões sobre as desigualdades existentes no país.