De acordo com o boletim, a incidência de SRAG tem um impacto mais elevado nas crianças até dois anos de idade, mas em termos de mortalidade, a população a partir de 65 anos é a mais impactada. Os casos de SRAG em crianças estão associados a diferentes vírus respiratórios, como rinovírus, Sars-CoV-2 (Covid-19), vírus sincicial respiratório (VSR) e adenovírus. Já nos idosos, as ocorrências são principalmente em consequência do Sars-CoV-2.
Os dados levantados pelo Infrogripe são referentes ao período de 12 a 18 de novembro, e mostram uma interrupção na tendência de crescimento de SRAG viral na população adulta, além de uma queda em crianças e adolescentes. Isso se deve principalmente à queda ou estabilização nos casos associados à covid-19 em estados das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul.
A Fiocruz também ressalta a importância da prevenção da coivid-19, que pode ser obtida gratuitamente por todos os cidadãos nos postos de saúde por meio da vacinação. Desde o início da circulação da variante Ômicron no país, em 2022, doses de reforço são consideradas indispensáveis para a proteção completa, especialmente as da vacina bivalente.
As informações do Boletim Infogripe são uma ferramenta fundamental para entender a situação da saúde no país e tomar decisões relevantes para a proteção da população. A Fiocruz continuará monitorando e divulgando dados sobre as síndromes respiratórias agudas graves, auxiliando as autoridades e a população na tomada de medidas preventivas e de combate a essas doenças. A conscientização e a busca por medidas preventivas são essenciais para a proteção da saúde pública e o controle da propagação de doenças respiratórias. É fundamental que a população esteja atenta às orientações das autoridades de saúde e busque a vacinação como forma de prevenir as síndromes respiratórias agudas graves.
